CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NO ENSINO BÁSICO DE CRIANÇAS
AÇÕES PSICO-SOCIO-PEDAGÓGICA
QUE FACILITAM OU DIFICULTAM O DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM
Direção : Júlio Dos Santos Rocha
Investigador em Sociologia aplicada e em gestão do desenvolvimento.
Universidade de Cabo Verde - Mindelo FAEDM-FCSHA- ENG
PROJETO DE INVESTIGAÇÃO APLICADA COM AÇÕES DE INTERVENÇÃO A FAVOR DO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS DESFAVORECIDAS PELO ENSINO:
O projeto KRIARTENSINO decompõem-se em 4 EIXOS INTERATIVOS- VEJA-OS AQUI
PERÍUDO DA INVESTIGAÇÃO: Inicio 01 de Outubro de 2021 - Término para 30 de Dezembro de 2022
Com a participação de 8 TURMAS de estudantes /investigadores Juniores da
UNICV: FAEDM-FCSHA-ENG- FCT do Mindelo
Áreas de interdisciplinaridade:
Metodologias de Investigação Científica;
Metodologias do Trabalho Científico
Introdução às Ciências Sociais
Sociologia da Educação
Sociologia da Comunicação
CONTEXTO DO TEMA DE PESQUISA
" Esta aluna não tem base!"
'Se não tem base não sou eu quem vai lhe ensinar o básico!'
(Professora do 4º ano do ensino básico)
Esta frase acima dita, várias vezes, por uma professora com 29 anos de profissão numa Escola no Mindelo, da a entender de que o «ensino básico não é para ensinar o básico».
CONTEXTO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA/ACÇÃO
" Esta aluna não tem base!"
'Se não tem base não sou eu quem vai lhe ensinar o básico!'
(Professora do 4º ano do ensino básico)
Esta frase acima dita, várias vezes, por uma professora com 29 anos de profissão numa Escola no Mindelo, da a entender de que o «ensino básico não é para ensinar o básico».
Algumas constatações estão na origem do interesse pelo tópico. De entre as quais o contexto socioeducativo que circunda as direções do insucesso escolar. As pesquisas de campo deste projeto, na abordagem exploratória, revelam que muitos professores demonstram «grandes dificuldades no uso de métodos interativos que alcancem o verdadeiro ensino básico» das crianças em Cabo Verde. Esta situação afeta em particular as crianças em mobilidade.
Na formulação do problema de pesquisa detetou-se vários fatores que contribuam para esse problema social do insucesso no ensino e aprendizagem escolar. De entre eles se destaca 20 (vinte) situações de influencia no (in)sucesso do ensino:
1) professores que continuam a usar frequentemente no dia-a-dia as «técnicas da escola antiga» como «castigos físicos e psicopedagógicos - de entre os quais uso de palmatoras (tábua/colher de madeira para bater nas mãos das crianças)», em vez de desenvolverem competências psicopedagógicas da «Escola Nova Interativa»;
2) «impedimento de saídas da criança para o intervalo das aulas»;
3) colocação de crianças fora das aulas em castigo»;
4) «gritos e uso de linguagem agressiva no "modelo professor tipo pai/mãe furioso" para impor ordem», e castigos genéricos a toda a turma, por causa de erros de dois ou três - por exemplo, impedir toda a turma de sair ao intervalo porque dois deles partiu um vazo;
5) sentido de «super-puderes do professor titular tendo em conta a monodocência na educação básica»;
6) o que leva a fraca obediência das diretivas de superiores;
7) concordância de muitos pais com tais métodos, até recomendando aos professores o uso de castigo por temer desagrados do professor;
8) inexistência de concelho de pais/encarregados de educação nos órgãos da direção e gestão escolar;
9) inexistência de estímulo ao associativismo organizado na académia dos professores, não se vislumbre também parcerias associativas com associações socioculturais e educativas;
10)inexistência do associativismo entre pais e encarregados de educação, não existindo associação de pais/encarregados de educação no contributo escolar, nem recurso ao seu estímulo ou ao aproveitamento dos valores em recursos humanos encontrados nos pais;
11) ausência de recursos humanos auxiliares, tais como auxiliares educativos ou inspetor escolar no ressinto, bem como ausência de pessoal de segurança no recinto, sendo que os alunos entram sozinhos, saem sozinhos, sem verificação na porta, ao passo que muitos pais levam e buscam filhos a porta e dentro do recinto;
12) fraca ou mesmo ausência de correspondência e comunicação escolar formal - por escrito, entre encarregados de educação, professor e direção escolar;
13) mesmo a comunicação digital ou eletrónico não é usada ou não é usada com frequência - web site escolar, email do aluno, email dos pais; tão pouco a comunicação impressa: cartazes, caderno escolar, folhetos, brochura; ou comunicação social ou redes sociais...), tão pouco, simples mensagens de msn;
14) ausência de reuniões de pais com os professores;
15) ausência de representante de pais no concelho escolar;
16) ausência de plano de recuperação e de reforço sustentado dos alunos, pelo próprio professor ou por professores, mesmo quando os pais colocam o filho nas explicações de particulares para o reforço, o professor titular não passa formalmente, por escrito, uma PPRCA - Proposta de Plano de Reforço dos Conteúdos da Aprendizagem;
17) ausência de recursos humanos superiores de pluridocencia, psicólogos ou psicopedagogos concelheiros ou sociólogos, verifica-se que, até a chamada "ginástica" ou atividade física, jogos e desporto, é administrada pelo próprio professor, mesmo se este tiver uma deficiência motora que o impeça;
18) ausência de professor substituto do professor titular em caso de emergência e falta - quando o professor falta os alunos são dispensados da aula;
19) ausência ou diminuta frequência de visitas de estudo , itinerários culturais e intercâmbios, inclusive forte distanciamento com o meio universitário, protagonistas, professores e estudantes universitários que cursos
20) ausência de atendimento dos pais pelo professor em espaço, particular ou sala de reuniões privadas - o professor atende os pais na porta da sala de aula, dentro da turma e a porta da o estabelecimento escolar, sem garantias de privacidade
É neste contexto educativo que este projeto KRIARTEnsino
Ensino Interativo com Explicação Criativa se desenvolve visando, não só uma intensão compreensiva da realidade social e educativa por meio da pesquisa, mas também, desenvolver ações de intervenção que provêm ajudas às crianças, aos encarregados de educação e aos professores que, na explicação particular, e formal, lutam para tornar a aprendizagem básica acessível por meio de métodos psicopedagógicos criativos. Veja os VÍDEO-AULAS e áudios nos tópicos a seguir.
RESULTADOS DE INVESTIGAÇÃO E INTERVENÇÃO DO
PROJETO KRIARTENSINO:
No domínio de reforço da aprendizagem pelo ensino criativo através de recursos audiovisuais
Noções Elementares de Estatística - VIDEO Aula DANÍSIA